Jejum de Dopamina: Como enganar seu cérebro

Jejum de Dopamina: o que é e como praticar para equilibrar os níveis de prazer e evitar a dependência

Você provavelmente não tem problema algum em passar horas navegando nas mídias sociais ou jogando videogame, e fazer isso sem perder a concentração. Mas assistir a 10 minutos de um vídeo já seria bem mais difícil, e ler um livro inteiro e estudar por duas horas seguidas sem nenhuma distração, aí nem pensar.

Você sabe que ler, estudar, se exercitar, começar um negócio ou fazer algo produtivo tem muito mais benefícios a longo prazo. No entanto, você continua preferindo assistir TV, jogar videogame e navegar nas redes sociais. Por quê? Você pode até argumentar que é porque uma atividade é fácil e não requer muito esforço, enquanto a outra é difícil e precisa de atenção. Mas então, por que algumas pessoas parecem não ter problemas para fazer essas coisas difíceis? Será que existe uma maneira de facilitar o que é difícil?

Precisamos falar sobre um neurotransmissor: a dopamina. Ela é conhecida como o hormônio do prazer, mas não é exatamente esse o seu papel. Um dos seus papéis é nos fazer desejar coisas, e é esse desejo que nos dá motivação para fazer o que precisamos fazer. Se uma atividade libera pouca dopamina, tendemos a não querer fazê-la. Mas se outra atividade libera muita dopamina, sentimos muita vontade de repetir quantas vezes forem possíveis.

E o que faz liberar dopamina? Qualquer atividade em que você possa antecipar que haverá uma recompensa potencial. Por exemplo, muita gente, ao passar em frente ao lanche que tanto gosta, já faz o corpo liberar dopamina e sentir prazer.

Mas aqui está o grande problema: as grandes empresas descobriram esse poder da dopamina. E mesmo você não sabendo, você é de certa forma manipulado a usar esses produtos. Seja um sorvete cheio de açúcar e gordura hidrogenada ou pelos meios digitais, como as redes sociais e videogames. Vimos adultos viciados até mesmo em filmes comuns.

Em todos esses casos, prendemos algum tipo de recompensa final. As notificações do celular também entram nisso, ficamos checando nossos telefones esperando receber algo que nos dê alguma recompensa. E você pode se perguntar: “Mas e daí? Qual é realmente o problema?”

 

O excesso de dopamina pode me prejudicar?

Para responder a essa pergunta, precisamos falar sobre tolerância. Imagine aquela sua amiga que raramente bebe álcool. Quando ela decide beber, ela fica bêbada muito rápido, certo? Agora imagine aquele seu amigo beberrão.

Para que ele fique tonto, ele precisa beber muito mais, mas muito mais mesmo, do que sua amiga. Ele desenvolveu uma tolerância maior ao álcool, ele ficou menos sensível aos seus efeitos. E algo parecido acontece com a dopamina.

Resumindo, ao ter acesso a muita dopamina, seu cérebro se acostuma com esses níveis altos, fazendo com que esses níveis sejam o novo normal. E aqui está o problema: muitas das coisas que você precisa fazer não fornecem tanta dopamina, e assim param de te gerar interesse, te deixando com tédio.

Então, quanto mais tempo você passa em videogames, mídias sociais ou assistindo a vídeos, mais difícil será para você desfrutar momentos em que recebemos baixas cargas de dopamina, como estudar ou fazer exercícios. Como já disse, até para momentos simples mas importantes das nossas vidas, como sentar para conversar, apreciar uma paisagem ou tomar um café.

Ter altas doses de dopamina é uma espécie de intoxicação que não te deixa fazer o que é importante a longo prazo e que não te deixa aproveitar alguns bons momentos de sua vida.

A pergunta que fica é: existe algo que pode ser feito para evitar tudo isso? E a resposta está no “jejum de dopamina”, uma técnica que funciona como jejum intermitente, feito por várias pessoas. Mas nesse caso, serve para você evitar tudo aquilo que é hiperestimulante.

Não sou fã das atitudes extremas, como ficar uma semana sem nada estimulante. Mas busque parar, pelo menos um dia por semana, de acessar essas fontes de excesso de dopamina, fazendo com que os receptores desse neurotransmissor se recuperem.

Durante um dia inteiro, você não vai usar internet, não vai ouvir música, não vai comer comidas processadas e muito calóricas, não vai jogar videogame, assistir TV ou qualquer vídeo de entretenimento. E quanto mais intoxicado você estiver, mais tédio você vai sentir.

Então, escolha um dia tranquilo em que você possa trocar tudo isso por uma caminhada ao ar livre, tempo para meditação, para refletir sobre seus planos de vida e anotar as ideias que tiver. Ler um livro ou estudar alguma matéria que você tenha interesse mínimo.

Ao fazermos essas coisas consideradas mais entediantes, começamos a sentir prazer em muitas coisas que talvez hoje achamos chatas. Ao fazer isso, seu corpo vai voltar a se acostumar com níveis saudáveis de dopamina no corpo, e você vai conseguir até gostar das atividades que hoje talvez você esteja achando entediantes.

Ao fazer isso, seu corpo passa a usar a dopamina como um motivador para fazer coisas difíceis, não para recompensas. E além disso, com o tempo e a prática, você poderá até usar essas atividades que liberam muita dopamina como um incentivo para as coisas que realmente fazem bem a longo prazo.

Muitas das coisas que eu faço envolvem pouca liberação de dopamina, como ler livros, estudar, repetir a mesma história centenas de vezes para o meu filho, fazer musculação e criar esses vídeos. O que eu faço é que, ao realizar algumas dessas atividades, eu me recompenso de alguma forma. Assim, eu transformo atividades difíceis em atividades simples, com boas recompensas.

Por exemplo, ao finalizar um roteiro para um vídeo, eu me recompenso com um café mais caro, algo que eu gosto. Ao fazer musculação, às vezes me recompenso com alguma comida do pós-treino que eu aprecio.

É possível tornar as coisas difíceis menos difíceis. Mas quando seu cérebro está acostumado com cargas altas de dopamina e fica tolerante, passa a achar todas as coisas importantes um tédio. É por isso que evitar esses comportamentos associados à alta liberação de dopamina, fazendo o jejum de dopamina, é importante. E posso afirmar, por experiência própria, que vale a pena.

Nos tempos atuais, todos somos viciados em dopamina em certa medida, mas depende de você decidir se isso vai fazer de você uma pessoa pior ou melhor. A escolha é sua.

 

O papel da dopamina como motivador para a ação

O papel da dopamina como motivador para a ação

O poder manipulador da dopamina pelas grandes empresas

Você provavelmente não tem problema algum em ficar horas navegando nas mídias sociais ou jogando videogame e faria isso sem perder a concentração. Mas assistir 10 minutos de um vídeo já ia ser bem mais difícil, assim como ler um livro inteiro e estudar por duas horas seguidas sem nenhuma distração. Por que você prefere assistir TV, jogar videogame e navegar nas redes sociais, mesmo sabendo que estudar, se exercitar, começar um negócio ou fazer algo produtivo tem muito mais benefícios a longo prazo?

O grande problema surgiu quando as grandes empresas descobriram o poder da dopamina e começaram a usá-la para nos manipular. Mesmo sem perceber, somos influenciados a utilizar produtos que liberam dopamina, como sorvetes cheios de açúcar e gordura hidrogenada, ou pelos meios digitais, como redes sociais e videogames. Em todos esses casos, estamos em busca de uma recompensa final, até mesmo das notificações do celular. Ficamos checando nossos telefones, esperando receber algo que nos proporcione alguma recompensa. E aí você pode se perguntar: qual é o problema?

 

O efeito da tolerância à dopamina no cérebro

O problema surge quando nosso cérebro se acostuma com altos níveis de dopamina. Quanto mais tempo passamos em videogames, mídias sociais ou assistindo vídeos, mais difícil se torna desfrutar de momentos em que recebemos baixas cargas desse neurotransmissor. O excesso de dopamina pode nos deixar entediados e nos impede de fazer o que é importante a longo prazo.

Imagine aquela sua amiga que raramente bebe álcool. Quando ela decide beber, fica bêbada muito rápido, certo? Agora, imagine aquele seu amigo beberrão. Para que ele fique tonto, ele precisa beber muito mais do que sua amiga. Isso acontece porque ele desenvolveu uma tolerância maior ao álcool e se tornou menos sensível aos seus efeitos. Algo semelhante acontece com a dopamina.

 

Por que o excesso de dopamina pode prejudicar você

Ao nos acostumarmos com níveis altos de dopamina, muitas das coisas que precisamos fazer deixam de nos interessar e nos causam tédio. Quanto mais tempo passamos em atividades de alta liberação de dopamina, mais difícil se torna apreciar momentos simples, mas importantes, como conversar, apreciar uma paisagem ou tomar um café. Ter altas doses de dopamina é como estar intoxicado, pois não nos permite fazer o que é importante no longo prazo e aproveitar momentos significativos da vida.

 

A importância de buscar equilíbrio e evitar estímulos excessivos

Diante desse cenário, surge a pergunta: existe algo que pode ser feito para evitar o excesso de dopamina e aproveitar melhor a vida? A resposta está no jejum de dopamina. Buscar parar por pelo menos um dia por semana de acessar essas fontes de excesso de dopamina pode fazer com que os receptores desse neurotransmissor se recuperem.

Durante um dia inteiro, evite usar a internet, ouvir música, comer comidas processadas e muito calóricas, jogar videogame, assistir TV ou qualquer vídeo de entretenimento. Quanto mais intoxicado você estiver, mais tédio vai sentir. Use esse dia tranquilo para substituir essas atividades por uma caminhada ao ar livre, tempo para meditar, refletir sobre seus planos de vida e anotar suas ideias, ler um livro ou estudar algo que tenha um mínimo de interesse para você.

 

O que é o jejum de dopamina e como ele funciona

O jejum de dopamina funciona como um jejum intermitente, praticado por várias pessoas. Nesse caso, serve para você evitar o que é hiperestimulante. Evitar esses comportamentos associados à alta liberação de dopamina é importante. Posso afirmar, por experiência própria, que vale a pena. Nos tempos atuais, todos somos viciados em dopamina, até certo ponto. Mas depende de você decidir se isso vai fazer de você uma pessoa pior ou melhor. A escolha é sua.

 

Os benefícios de dar um tempo nas fontes de dopamina

Ao evitar o excesso de dopamina, seu corpo voltará a se acostumar com níveis saudáveis desse neurotransmissor. Você poderá até gostar das atividades que antes achava entediantes. Além disso, com o tempo e a prática, você poderá usar atividades que liberam muita dopamina como um incentivo para coisas que realmente fazem bem no longo prazo. Você pode tornar as coisas difíceis menos difíceis, recompensando-se de alguma forma ao realizá-las. É possível mudar sua relação com a dopamina e encontrar prazer nas coisas simples novamente.

 

Como reprogramar seu cérebro e encontrar prazer nas coisas simples novamente

Fazer atividades que liberam pouca dopamina, como ler livros, estudar, repetir a mesma história centenas de vezes para o seu filho ou fazer musculação, pode parecer desafiador no início. Mas ao realizar essas atividades, você pode se recompensar de alguma forma. Por exemplo, monte um roteiro para um vídeo e se recompense com um café mais caro que você gosta. Ao fazer musculação, às vezes se recompense com alguma comida do pós-treino que você aprecie. É possível tornar as coisas difíceis menos difíceis.

Quando seu cérebro está acostumado com doses altas de dopamina e se torna tolerante, todas as coisas importantes se tornam um tédio. Portanto, é importante evitar esses comportamentos associados à alta liberação de dopamina, fazer o jejum de dopamina e permitir que seu corpo se acostume com níveis saudáveis desse neurotransmissor. Assim, você poderá utilizar a dopamina como um motivador para realizar coisas difíceis, não apenas em busca de recompensas, mas também em busca de um bem-estar duradouro.

Muitas das coisas que faço envolvem pouca liberação de dopamina, como ler livros, estudar, repetir a mesma história centenas de vezes para o meu filho e fazer musculação. Ao realizar algumas dessas atividades, me recompensarei de alguma forma. Portanto, sou capaz de realizar atividades difíceis com boas recompensas.

Lembre-se de que você pode tornar as coisas difíceis menos difíceis. A escolha é sua.

 

O poder manipulador da dopamina pelas grandes empresas

A dopamina, conhecida como “o hormônio do prazer”, desempenha um papel crucial na nossa motivação. Ela nos faz desejar coisas e nos dá a vontade necessária para realizar nossas tarefas. Quando uma atividade libera dopamina em nosso cérebro, sentimos uma vontade forte de repeti-la, pois isso nos traz uma sensação de prazer e satisfação.

Por exemplo, assistir a vídeos ou jogar videogame pode ser uma atividade fácil e prazerosa, que libera níveis consideráveis de dopamina. Por outro lado, ler um livro ou estudar demanda mais esforço e atenção, mas tem benefícios de longo prazo. No entanto, muitas pessoas continuam preferindo as atividades que liberam mais dopamina, mesmo sabendo que não são tão produtivas. Mas por que isso acontece?

 

O poder manipulador da dopamina pelas grandes empresas

As grandes empresas descobriram o poder da dopamina e passaram a utilizá-lo como uma estratégia de manipulação. Elas criam produtos e serviços que são projetados para liberar altos níveis de dopamina em nossos cérebros, nos mantendo constantemente engajados e dependentes.

Por exemplo, ao passar em frente a uma lanchonete que gostamos, nosso cérebro já começa a liberar dopamina, antecipando a recompensa de comer um lanche saboroso. As redes sociais, os videogames e até mesmo os filmes também podem desencadear a liberação de dopamina em nosso cérebro, nos mantendo conectados e viciados.

O problema surge quando nos tornamos tolerantes à dopamina. Assim como uma pessoa que bebe álcool constantemente precisa de quantidades cada vez maiores para sentir os mesmos efeitos, nosso cérebro também se acostuma com níveis mais altos de dopamina. Isso faz com que atividades que antes nos traziam prazer deixem de nos interessar, pois não liberam dopamina suficiente.

 

O efeito da tolerância à dopamina no cérebro

Quanto mais tempo passamos em atividades que liberam altos níveis de dopamina, mais difícil se torna desfrutar de momentos que trazem baixas cargas desse neurotransmissor, como estudar, conversar ou apreciar uma paisagem. Nosso cérebro fica intoxicado de dopamina e não permite que aproveitemos as coisas simples da vida.

Esse excesso de dopamina nos impede de realizar atividades importantes no longo prazo e desfrutar de momentos de verdadeiro prazer. A pergunta que surge é: existe alguma maneira de evitar esse quadro?

 

A importância de buscar equilíbrio e evitar estímulos excessivos

Uma estratégia eficaz para lidar com a intolerância à dopamina é o jejum de dopamina. Isso significa evitar atividades hiperestimulantes, como redes sociais, videogames e entretenimento digital, por pelo menos um dia na semana. É importante dar um descanso ao cérebro e permitir que ele se recupere.

Durante esse jejum de dopamina, busque atividades mais simples e menos estimulantes, como caminhar ao ar livre, meditar, refletir sobre seus planos de vida, ler um livro ou estudar algum assunto de seu interesse. Com o tempo, seu cérebro se acostumará a níveis saudáveis de dopamina novamente e você poderá desfrutar das atividades que antes pareciam entediantes.

 

Como reprogramar seu cérebro e encontrar prazer nas coisas simples novamente

Além do jejum de dopamina, é possível reprogramar seu cérebro para encontrar prazer nas coisas simples da vida. Ao realizar atividades que são naturalmente menos estimulantes, você pode se recompensar de alguma forma. Por exemplo, ao terminar de montar um roteiro para um vídeo, você pode se recompensar com um café especial ou comidas saudáveis após o treino.

Com o tempo e a prática, você pode usar as atividades que liberam mais dopamina como incentivo para realizar as tarefas importantes no longo prazo. É possível tornar atividades difíceis menos difíceis, utilizando a dopamina como um motivador para enfrentar desafios e não apenas para buscar recompensas imediatas.

Lembre-se de que o vício em dopamina é uma realidade nos tempos atuais, mas cabe a você decidir se quer se tornar uma pessoa melhor, buscando equilíbrio e evitando estímulos excessivos, ou se quer continuar sendo manipulado pelas grandes empresas em busca de gratificações efêmeras. A escolha é sua.

 

O efeito da tolerância à dopamina no cérebro

O efeito da tolerância à dopamina no cérebro
A tolerância à dopamina é um fenômeno que ocorre no cérebro quando se tem acesso frequente e excessivo a altos níveis desse neurotransmissor. Isso acontece quando nos expomos constantemente a atividades que liberam grande quantidade de dopamina, como jogos de videogame, redes sociais e outras formas de entretenimento digital.

Quando o cérebro se acostuma com esses níveis elevados de dopamina, passa a considerá-los como um novo normal. Isso significa que as atividades que não liberam tanta dopamina, como estudar, trabalhar ou se exercitar, passam a não ser mais tão interessantes ou motivadoras.

O problema surge quando essas atividades são essenciais para o nosso desenvolvimento pessoal e bem-estar a longo prazo. Fica cada vez mais difícil concentrar-se em tarefas que exigem esforço e dedicação, pois o cérebro está viciado na busca por estímulos que ofereçam altas doses de dopamina.

Essa tolerância à dopamina pode ser comparada à tolerância ao álcool. Assim como uma pessoa que bebe regularmente necessita de quantidades maiores da substância para sentir o mesmo efeito, quem está constantemente exposto a altos níveis de dopamina requer estímulos cada vez mais intensos para obter a mesma satisfação.

O resultado disso é um desinteresse pelas atividades que são importantes para o nosso crescimento pessoal e bem-estar. Ficamos presos em um ciclo vicioso em que buscamos constantemente estímulos altamente dopaminérgicos, mas não conseguimos desfrutar dos momentos mais simples e gratificantes da vida.

O jejum de dopamina é uma estratégia que pode ajudar a reverter essa tolerância e restaurar um equilíbrio saudável no cérebro. Consiste em evitar, por pelo menos um dia por semana, o acesso a fontes de dopamina excessiva, como redes sociais, videogames, televisão e outras formas de entretenimento.

Ao fazer isso, damos a chance ao nosso cérebro de retornar aos níveis normais de dopamina e nos tornamos mais sensíveis às recompensas proporcionadas por atividades que antes nos pareciam entediantes. Com o tempo, podemos até encontrar prazer em realizar tarefas que são essenciais para o nosso crescimento pessoal e bem-estar a longo prazo.

Além disso, é importante ressaltar que podemos reprogramar nosso cérebro para encontrar prazer nas coisas simples novamente. Ao criar associações positivas e recompensar a nós mesmos ao realizar atividades desafiadoras, podemos modificar nossa percepção e tornar as coisas difíceis mais acessíveis.

Em suma, a tolerância à dopamina no cérebro pode prejudicar nossa capacidade de desfrutar das atividades importantes para o nosso crescimento pessoal e bem-estar. O jejum de dopamina é uma estratégia que pode nos ajudar a encontrar um equilíbrio saudável e redescobrir o prazer nas coisas simples da vida. A escolha está em nossas mãos.

 

Por que o excesso de dopamina pode prejudicar você

Você provavelmente não tem problema algum em ficar horas navegando nas mídias sociais ou jogando videogame e fazer isso sem perder a concentração. Mas assistir 10 minutos de um vídeo com esse já ia ser bem mais difícil e ler um livro inteiro e estudar por duas horas seguidas sem nenhuma distração, aí nem pensar.

Você sabe que ler, estudar, se exercitar, começar um negócio ou fazer algo produtivo tem muito mais benefícios a longo prazo. Mas você continua preferindo assistir TV, jogar videogame e navegando nas redes sociais. Por que?

Você pode até argumentar que é porque uma atividade é fácil e não requer muito esforço, enquanto a outra é difícil e precisa de atenção. Mas então, por que algumas pessoas parecem não ter problemas para fazer essas coisas difíceis? Será que existe uma maneira de facilitar o que é difícil?

Precisamos falar sobre um neurotransmissor, a dopamina. Ela é conhecida como o hormônio do prazer, mas não é exatamente esse o seu papel, um dos seus papéis. É nos fazer desejar coisas, e é esse desejo que nos dá motivação para fazer o que precisamos fazer. Se uma atividade libera pouca dopamina, tendemos a não querer fazer.

Mas se outra atividade libera muita dopamina, sentimos muita vontade de repetir quantas vezes forem possíveis. E o que faz liberar dopamina? Qualquer atividade em que você pode antecipar que haverá uma recompensa potencial. Por exemplo, muita gente, ao passar em frente ao lanche que tanto gosta, já faz o corpo liberar dopamina e sentir prazer.

Mas até aí tudo bem. O grande problema surgiu quando as grandes empresas descobriram esse poder da dopamina e, mesmo você não sabendo, você é, de certa forma, manipulado a usar esses produtos. Seja um sorvete cheio de açúcar e gordura hidrogenada ou pelos meios digitais, como as redes sociais e videogames.

Vimos adultos ou até mesmo os filmes comuns em todos esses casos. Prendemos algum tipo de recompensa final deles, até as notificações do celular entram nisso. Ficamos checando nossos telefones, esperando receber algo que nos dê alguma recompensa.

E você pode estar se perguntando: Mas e daí? Qual realmente é o problema em que o excesso de dopamina me prejudica?

E para responder a essa pergunta, precisamos falar sobre tolerância. Imagine aquela sua amiga que raramente bebe álcool. Quando ela decide beber, ela fica bêbada muito rápido, certo? Agora, imagine aquele seu amigo beberrão.

Para que ele fique tonto, ele precisa beber muito mais, mas muito mais mesmo, do que sua amiga. O que acontece é que ele desenvolveu uma tolerância maior ao álcool, ele ficou menos sensível aos seus efeitos. E algo parecido acontece com a já conhecida dopamina.

Resumindo, ao se ter acesso a muita dopamina, seu cérebro se acostuma com esses níveis altos, fazendo com que esses níveis sejam um novo normal. E aqui está o problema, porque muitas das coisas que você precisa fazer não fornecem tanta dopamina, e assim param de te gerar interesse, te deixando com tédio.

Então, quanto mais tempo você passou e passa em videogames, mídias sociais ou assistindo a vídeos, mais difícil será para você desfrutar momentos onde recebemos baixas cargas de dopamina, como estudar, por exemplo. Como já disse, quanto mais intoxicado você estiver, mais tédio você vai sentir.

Então, você para um dia tranquilo em que você possa trocar tudo isso por uma caminhada ao ar livre, tempo para meditação, para refletir sobre seus planos de vida e anotar as ideias que tiver, ler um livro ou estudar alguma matéria que você tenha algum interesse mínimo. Ao fazermos as coisas chamadas de mais entediantes, começamos a sentir prazer em muitas coisas que talvez hoje achamos chatas.

Ao fazer isso, seu corpo vai voltar a se acostumar com níveis saudáveis de dopamina no corpo, e você vai conseguir até gostar das atividades que hoje talvez você esteja achando entediosas. Seu corpo passa a usar a dopamina como um motivador para fazer coisas difíceis, não para recompensas. E além disso, com o tempo e a prática, você poderá até usar essas atividades que liberam muita dopamina como um incentivo para as coisas que realmente fazem bem no longo prazo.

Muitas das coisas que eu faço envolvem pouca liberação de dopamina, como ler livros, estudar, repetir a mesma história centenas de vezes para o meu filho, fazer musculação e criar esses vídeos. O que eu faço é que, ao realizar algumas dessas atividades, eu me recompenso de alguma forma. Assim, eu sou simples atividades difíceis com boas recompensas.

Por exemplo, até montar um roteiro para um vídeo, eu me reconpenso com um café mais caro que eu gosto. Ao fazer musculação, às vezes me recompenso com alguma comida do pós-treino que eu goste.

É possível tornar as coisas difíceis menos difíceis. Mas quando seu cérebro está acostumado com cargas altas de dopamina e fica tolerante, passa a achar todas as coisas importantes um tédio. É por isso que evitar esses comportamentos associados à alta liberação de dopamina, fazendo o jejum de dopamina, é importante.

E posso afirmar, por experiência própria, que vale a pena. Nos tempos atuais, todos somos viciados em dopamina em certa medida, mas depende de você decidir se isso vai fazer de você uma pessoa pior ou melhor. A escolha é sua.

 

A importância de buscar equilíbrio e evitar estímulos excessivos

A importância de buscar equilíbrio e evitar estímulos excessivos
A importância de buscar equilíbrio e evitar estímulos excessivos

Como psicólogo teórico especialista em SEO, é importante ressaltar a relevância de buscar o equilíbrio em nossas vidas e evitar estímulos em excesso. Vivemos uma era em que somos constantemente bombardeados por diferentes fontes de dopamina, o hormônio do prazer.

Você provavelmente já passou horas navegando nas mídias sociais, jogando videogame ou assistindo a vídeos sem perder a concentração. Porém, quando se trata de atividades mais desafiadoras, como ler um livro inteiro ou estudar por duas horas seguidas, sem distrações, isso se torna mais difícil.

É natural que nossa mente busque atividades que nos proporcionem uma recompensa rápida e fácil, como assistir TV, jogar videogame e navegar nas redes sociais. Mas por que algumas pessoas não têm problemas em realizar tarefas mais desafiadoras enquanto outras preferem seguir por caminhos mais fáceis?

A resposta está na dopamina. Esse neurotransmissor desempenha um papel fundamental em nos fazer desejar coisas e nos motiva a realizar o que é necessário. Atividades que liberam pouca dopamina tendem a não despertar nosso interesse, enquanto aquelas que liberam uma grande quantidade nos fazem sentir uma forte vontade de repeti-las.

O problema surge quando grandes empresas descobrem como manipular esse poder da dopamina. Sem que você perceba, você é influenciado a utilizar produtos e serviços que as grandes empresas oferecem, como sorvetes cheios de açúcar e gordura hidrogenada, ou mesmo as redes sociais e os videogames. Todas essas fontes de dopamina têm em comum o fato de oferecerem recompensas finais.

Mas qual é o real problema do excesso de dopamina? A resposta está na tolerância. Assim como quando uma pessoa raramente bebe álcool e fica bêbada rapidamente, enquanto outra precisa beber muito mais para sentir os mesmos efeitos, o mesmo acontece com a dopamina. Quanto mais acesso temos a uma quantidade elevada desse neurotransmissor, mais nosso cérebro se acostuma a esse nível alto, o que pode levar à intolerância.

Ao estar constantemente exposto a esses estímulos hiperestimulantes, começamos a perder o interesse por atividades que antes eram importantes para nós, como estudar, se exercitar, iniciar um negócio ou fazer algo produtivo. Isso ocorre porque essas atividades não oferecem a mesma quantidade de dopamina que estamos acostumados.

Esse excesso de dopamina acaba nos intoxicando, impedindo-nos de fazer o que é importante para o nosso futuro e de aproveitar os pequenos prazeres da vida. No entanto, há algo que podemos fazer para evitar esse quadro: o jejum de dopamina.

O jejum de dopamina consiste em parar, pelo menos um dia por semana, de acessar as fontes de dopamina em excesso. Isso significa não utilizar a internet, não ouvir música, não consumir comidas processadas e calóricas, não jogar videogame, assistir TV ou qualquer conteúdo de entretenimento.

Durante esse dia, é essencial buscar atividades que não estejam associadas à liberação excessiva de dopamina, como uma caminhada ao ar livre, meditação, refletir sobre seus planos de vida, ler um livro ou estudar algum assunto que lhe interesse. Ao fazer isso, gradualmente você irá se familiarizar com níveis saudáveis de dopamina em seu organismo.

Com o tempo e a prática, você será capaz de utilizar essas atividades que liberam muita dopamina como incentivo para realizar as coisas que realmente fazem bem a longo prazo. Por exemplo, ao montar um roteiro para um vídeo, você pode se recompensar com um café especial. Ao fazer musculação, você pode se recompensar com uma comida pós-treino que aprecie.

Dessa forma, é possível tornar as atividades difíceis mais saudáveis e prazerosas, mesmo quando o cérebro está acostumado com altas doses de dopamina. Evitar o excesso de estímulos e buscar o equilíbrio é essencial para aproveitar os momentos importantes da vida e encontrar prazer nas coisas simples novamente.

Cabe a cada um de nós decidir se essas mudanças nos tornarão pessoas melhores ou piores. A escolha é sua.

 

O que é o jejum de dopamina e como ele funciona

Provavelmente você não tem problema algum em ficar horas navegando nas mídias sociais ou jogando videogame e fazer isso sem perder a concentração. Mas assistir 10 minutos de um vídeo com esse já ia ser bem mais difícil, e ler um livro inteiro e estudar por duas horas seguidas sem nenhuma distração? Aí nem pensar.

Você sabe que ler, estudar, se exercitar, começar um negócio ou fazer algo produtivo, como assistir a esse vídeo inteiro, tem muito mais benefícios a longo prazo. Mas você continua preferindo assistir TV, jogar videogame e navegando nas redes sociais, porque você pode até argumentar que é porque uma atividade é fácil e não requer muito esforço, enquanto a outra é difícil e precisa de atenção.

Mas então, por que algumas pessoas parecem não ter problemas para fazer essas coisas difíceis? Será que existe uma maneira de facilitar o que é difícil?

Precisamos falar sobre um neurotransmissor, a dopamina. Ela é conhecida como o hormônio do prazer, mas não é exatamente esse o seu papel, um dos seus papéis. É nos fazer desejar coisas, e é esse desejo que nos dá motivação para fazer o que precisamos fazer. Se uma atividade libera pouca dopamina, tendemos a não querer fazer, mas se outra atividade libera muita dopamina, sentimos muita vontade de repetir quantas vezes forem possíveis.

E o que faz liberar dopamina? Qualquer atividade em que você pode antecipar que haverá uma recompensa potencial. Por exemplo, muita gente, ao passar em frente ao lanche que tanto gosta, já faz o corpo liberar dopamina e sentir prazer.

Mas até aí tudo bem. O grande problema surgiu quando as grandes empresas descobriram esse poder da dopamina e, mesmo você não sabendo, você é, de certa forma, manipulado a usar esses produtos. Seja um sorvete cheio de açúcar e gordura hidrogenada, ou pelos meios digitais, como as redes sociais, videogames, vícios comuns em todos esses casos.

Prendemos algum tipo de recompensa final deles, até as notificações do celular entram nisso. Ficamos checando nossos telefones, esperando receber algo que nos dê alguma recompensa.

E você pode estar se perguntando, mas e daí? Qual realmente é o problema? Em que o excesso de dopamina me prejudica? E para responder a essa pergunta, precisamos falar sobre tolerância.

Imagine aquela sua amiga que raramente bebe álcool. Quando ela decide beber, ela fica bêbada muito rápido, certo? Agora imagine aquele seu amigo beberrão. Para que ele fique tonto, ele precisa beber muito mais, mas muito mais mesmo, do que sua amiga. Ele desenvolveu uma tolerância maior ao álcool, ficou menos sensível aos seus efeitos. E algo parecido acontece com a já conhecida dopamina.

Resumindo, ao se ter acesso a muita dopamina, seu cérebro se acostuma com esses níveis altos, fazendo com que esses níveis sejam um novo normal. E aqui está o problema, porque muitas das coisas que você precisa fazer não fornecem tanta dopamina e, assim, param de te gerar interesse, te deixando com tédio. Então, quanto mais tempo você passou e passa em videogames, mídias sociais ou assistindo a vídeos, mais difícil será para você desfrutar momentos onde recebemos baixas cargas de dopamina, como estudar, por exemplo.

O excesso de dopamina é uma espécie de intoxicação que não te deixa fazer o que é importante para o longo prazo e que não te deixa aproveitar alguns bons momentos de sua vida. A pergunta que fica é: existe algo que pode ser feito para evitar tudo isso?

E a resposta está no jejum de dopamina, que funciona como jejum intermitente, feito por várias pessoas. Mas nesse caso, serve para você evitar tudo aquilo que é hiperestimulante.

Não sou fã das atitudes extremas, como ficar uma semana sem nada estimulante, mas busque parar, por pelo menos um dia por semana, de acessar essas fontes de excesso de dopamina, fazendo com que os receptores desse neurotransmissor se recuperem. Então, durante um dia inteiro, você não vai usar internet, não vai ouvir música, não vai comer comidas processadas e muito calóricas, não vai jogar videogame, assistir TV ou qualquer vídeo de entretenimento.

E quanto mais intoxicado você estiver, mais tédio você vai sentir. Então, escolha um dia tranquilo, no qual você possa trocar tudo isso por uma caminhada ao ar livre, tempo para meditação, para refletir sobre seus planos de vida e anotar as ideias que tiver, ler um livro ou estudar alguma matéria que você tenha algum interesse mínimo. Ao fazermos essas coisas chamadas de mais entediantes, começamos a sentir prazer em muitas coisas que, talvez hoje, achamos chatas.

Ao fazer isso, seu corpo vai voltar a se acostumar com níveis saudáveis de dopamina no corpo e você vai conseguir até gostar das atividades que hoje talvez você esteja achando entediantes. Seu corpo passa a usar a dopamina como um motivador para fazer coisas difíceis, não para recompensas. E além disso, com o tempo e prática, você poderá até usar essas atividades que liberam muita dopamina como um incentivo para as coisas que realmente fazem bem no longo prazo.

Muitas das coisas que eu faço envolvem pouca liberação de dopamina, como ler livros, estudar, repetir a mesma história centenas de vezes para o meu filho, fazer musculação e criar esses vídeos. O que eu faço é que, ao realizar algumas dessas atividades, eu me recompenso de alguma forma. Assim, eu sou associado a atividades difíceis com boas recompensas.

Por exemplo, até montar um roteiro para um vídeo, eu me recompenso com um café mais caro que eu gosto. Ao fazer musculação, às vezes me recompenso com alguma comida do pós-treino que eu goste. É possível tornar as coisas difíceis menos difíceis, mas quando seu cérebro está acostumado com cargas altas de dopamina e fica tolerante, passa a achar todas as coisas importantes um tédio.

É por isso que evitar esses comportamentos associados à alta liberação de dopamina, fazendo o jejum de dopamina, é importante.

E posso afirmar, por experiência própria, que vale a pena. Nos tempos atuais, todos somos viciados em dopamina em alguma medida, mas depende de você decidir se isso vai fazer de você uma pessoa pior ou melhor. A escolha é sua.